16/03/2025

Tenho me desafiado a gravar vídeos para o Instagram e para o YouTube para engajar, conversar e ouvir mais pessoas interessadas em tecnologia e negócios. Parece fácil para alguns, mas para mim, definitivamente, não é.

Sempre começo escrevendo um texto-base para guiar o vídeo. Depois reviso, corrijo, leio em voz alta e faço ajustes para garantir fluidez, apelo emocional, coesão e uma chamada clara para ação.

Com o texto pronto, preparo o setup: posiciono a câmera, ajusto a iluminação e o microfone. Ação!

Antes, tentava gravar tudo de uma vez só, mas errava tanto que decidi gravar frase por frase. Sem dúvidas, a gravação ainda é a etapa mais difícil.

Quase sempre, durante a gravação, acabo falando de maneira diferente do que escrevi. O texto ganha vida, enquanto eu fico exausto. Tenho tentado escrever mais próximo à minha fala real, mas não falo tão certinho quanto escrevo. Escrever exige cuidado, e o texto merece isso.

Gravo cada frase muitas vezes. Às vezes começo certo e termino errado, outras vezes já começo errado mesmo. Persistência é essencial. Eventualmente acerto e passo para a próxima.

Às vezes, no meio da gravação, sinto que nada está funcionando. Interrompo e recomeço várias vezes até finalmente concluir. Gravado! Agora é hora de editar.

Na edição, primeiro corto erros e silêncios. Frequentemente o vídeo fica mais longo que o permitido nas plataformas, então revejo várias vezes para decidir o que é essencial. Preciso garantir que a mensagem de incentivo, “fazer o que precisa ser feito”, permaneça clara.

Então, corto mais.

Se percebo problemas no áudio ou falhas na gravação, às vezes é melhor regravar. Felizmente, não é sempre.

Faço ajustes finais, retoques. O resultado final é sempre diferente do texto original. Sempre!

Hora da imagem de capa. Penso no título, escolho um quadro do vídeo ou tiro uma foto nova.

Exporto.

Adiciono legendas, corrijo o texto, ajusto as quebras de linha e assisto mais algumas vezes.

Publico e divulgo. Ainda há muito trabalho. Recebo feedbacks, mas menos do que gostaria. Recentemente, percebi que comentários específicos ajudariam a melhorar mais rapidamente.

Na maioria das vezes, a recepção é tímida. Às vezes, um pouco pior. Poucas vezes, bem melhor.

Gostaria muito de acelerar o processo. Tenho aprendido bastante, mas é cansativo. Quanto mais tento, mais chances tenho de acertar. E quanto mais acerto, mais fácil fica acertar novamente.

15/03/2025

Amo jogar moinho com meus filhos.

É um joguinho simples. Nove pecinhas pra cada um. Jogadas alternadas. Formou linha, captura uma peça. Não deixa formar linha, senão já sabe. Peças colocadas, movimento. Travou, perdeu. Só três, pula. Menos que três, acabou.

Eu amo jogar com meus filhos.

Moinho é simples. Uma evolução do jogo da velha. Esse, por sinal, eu domino. Faço minha jogada, espero. Adversários jogam, anuncio o resultado. Ganhei ou empatamos. Não perco mais. Meus filhos sabem.

Eu amo, com meus filhos.

Aprendi moinho com o meu avô. Joguei muito com minha mãe. Passei anos sem jogar. Voltei não tem nem dois anos. Sempre preferi o Xadrez. Jogo com meus filhos também. Mas pra que escolher, não é mesmo?

Não sei se você percebeu. Mas esse texto não é sobre meu amor pelo moinho.

Eu amo meus filhos.

O que você ama?

10/03/2025

Eu tento aprender em tudo.

Jogo xadrez. Sempre quis jogar melhor do que consigo. Por isso, busquei ajuda de alguém que pudesse me ajudar. Um mestre de verdade. Um mentor.

Em uma das sessões, ele me explicou sobre “oportunidades únicas” no Xadrez.

Uma falha do adversário. Uma peça desprotegida. Uma chance clara de usar uma combinação decisiva. A vitória ali, ao seu alcance!

Se você não aproveita essa oportunidade única imediatamente, dizia ele, no próximo lance o adversário se recupera. Protege a peça. Impede a combinação. A chance vai embora.

Deixar escapar oportunidades únicas no xadrez costuma custar caro. Às vezes, leva embora sua única chance real de vencer. Outras vezes, um jogo quase ganho começa lentamente a virar derrota.

Dói perder partidas assim, viu? Eu sei bem.

Na vida é exatamente igual.

Não falo só de vencer ou perder, nem só sobre adversários. Refiro-me a algo maior: oportunidades. Aquilo que pode nos levar a uma condição melhor, uma vida mais satisfatória ou, pelo menos, boas lembranças.

É a famosa “janela de oportunidade”. Ou você aproveita enquanto está aberta, ou ela se fecha para sempre.

Há tempos lanço turmas de mentoria e vejo muita gente dizendo que quer participar, mas que acaba deixando para depois.

Só que “depois” pode nunca mais chegar.

Na minha próxima turma de mentoria, vamos falar sobre arquitetura de software com apoio de IA, um assunto essencial para quem quer se destacar profissionalmente. Vou compartilhar o que aprendi em anos de experiência sobre como projetar software de maneia eficaz, só que agora, usando todo apoio possível da inteligência artificial.

Minhas mentorias têm algo especial: são práticas, baseadas em experiências reais e aplicáveis imediatamente. Tenho um conteúdo exclusivo preparado, com exemplos reais e técnicas que já validei na prática, mas a oportunidade de participar é limitada e, de certa forma, única. Além de poder ser a última!

A janela está aberta agora. Estou aceitando candidaturas para a próxima turma hoje mesmo. Você vai aproveitar ou vai arriscar vê-la se fechando novamente?

09/03/2025

Eu tomo decisões todos os dias. Aposto que você também. Algumas são fáceis, outras complicadas. Mas minha memória insiste em não colaborar. Isso já foi um problema, mas não é mais.

Sabe o que eu almocei ontem? Não? Nem eu. Minha memória parece um bloquinho cheio de folhas soltas. Se não anoto, esqueço. Quando anoto, perco o bloquinho.

Claro que minha nutrição importa. Mas as decisões do trabalho me preocupam ainda mais.

Eu até lembrava de ter decidido, só que os motivos por trás dessas decisões evaporavam rapidamente. E aí, quando precisava rever algo antigo, ficava diante de um dilema desagradável: mudar algo que eu não entendia ou tentar não mudar nada. Cadê o controle do risco e do custo da mudança?

Quando a decisão não era minha, pior ainda. Nem sempre dava para saber quem decidiu. Especialmente em empresas, às vezes a pessoa responsável já foi embora há tempos, levando os motivos com ela.

Seria ótimo se cada decisão fosse cuidadosamente documentada, não é? Pois é, entendi que documentar decisões bem faz diferença.

Só que, cá entre nós, ninguém gosta de documentar. Eu também não gosto. Parece tempo perdido. O “eu do presente” raramente é gentil com o “eu do futuro”. Talvez esteja ocupado demais culpando o “eu do passado”.

Quando eu documento, faço com consistência e padrão. Mas o problema são sempre os outros. Se já é difícil convencer alguém a registrar algo, imagine garantir cuidado com estrutura e vocabulário.

Resultado? Todo mundo concorda que documentar é essencial, mas quase ninguém realmente faz isso direito. E, acredite, quando se fala de documentação, principalmente de decisões, uma andorinha só não faz verão.

É aqui que entra a inteligência artificial.

Uma IA não reclama, não se entedia, nem perde detalhes pelo caminho. Ela é boa em seguir padrões, ótima com vocabulário e não se importa em revisar, ajustar ou começar do zero quantas vezes forem necessárias.

Atas, sentenças, ofícios, diagnósticos e muito mais. ADRs se você desenvolve software. Tudo isso deveria ser escrito hoje com IA.

Com a IA, a documentação das decisões passa do caos à ordem, da frustração à tranquilidade. Ela pode ser exatamente a ajuda que precisamos para garantir eficiência e qualidade. E isso, lá na frente, pode fazer toda a diferença.

Eu passei a adotar IA para documentar decisões e isso mudou o jogo para mim. Principalmente, porque criei formas do time usar as mesmas ferramentas que eu. Padronização!

Hoje, em minhas consultorias, defendo e mostro como usar IA do jeito certo. Na minha próxima turma de mentoria em arquitetura de software, vou mostrar tudo que tenho feito. O que tem funcionado de verdade e o que não faz tanta diferença assim.

Se você é arquiteto de software, documentar decisões é essencial, e eu vou te mostrar como fazer isso com IA.

08/03/2025

Otávio e eu fomos comprar sorvete, e cada um de nós escolheu um picolé. Não é bom para o meu diabetes, mas em dias quentes, quem resiste?

Enquanto eu pagava, Otávio observou a lixeira próxima e comentou: “Nossa, o picolé de manga é um sucesso!”. Realmente, a quantidade de embalagens de picolé de manga no cestinho chamava a atenção. Mas nem tudo que parece é, por isso é bom lembrar que até o aparentemente certo pode estar bem errado.

A moça do caixa acha o Otávio uma graça, mas não pôde deixar de corrigi-lo na hora. “Antes fosse!”, disse ela, “eles ficaram fora da validade, daí tivemos que descartar todos eles.” O que o Otávio considerava um sinal de sucesso era o indicativo do fracasso – entre tantas escolhas, ninguém escolhia o picolé de manga, até em dias quentes.

Lembrete para mim: nem tudo que parece é. Otávio é sagaz, observou e concluiu bem, mas errado, tadinho!

Quando se trata de analisar fatos, quem se apressa na descoberta erra na conclusão.

Sempre reforço para quem estuda comigo, para os meus mentorados, para os clientes da EximiaCo, para quem trabalha comigo, a importância de desenvolver a consciência situacional.

Nunca saberemos tudo, é verdade, mas quanto mais conscientes estivermos da realidade, mais chances temos de acertar conscientemente. Quanto menos sabemos, maiores as chances de acertar em tudo, menos no mais importante.

Às vezes, o que tem na lixeira é só lixo mesmo. Nem tudo que observamos é um sinal profundo esperando ser decifrado. Algumas coisas simplesmente são o que são, e é preciso sabedoria para aceitar que nem toda evidência aponta para uma verdade oculta.

Sejamos conscientes de nossa falta de consciência. E você, se tiver diabetes, aprecie picolés com moderação, incluindo os de manga.

06/03/2025

Este texto é para pessoas técnicas, especialmente desenvolvedores de software.

O Domain-driven Design (DDD) transforma a maneira como projetamos sistemas, aproximando desenvolvedores e pessoas de negócios. No entanto, essa aproximação nem sempre é fácil por um motivo simples: a comunicação. Mas não precisa ser assim.

Profissionais que dominam técnicas de comunicação, como publicitários e vendedores, frequentemente falam sobre storytelling. Já os profissionais técnicos costumam achar que storytelling só serve para “vender coisas”. Felizmente, existe uma alternativa prática e eficaz chamada Domain Storytelling.

A ideia é simples: usar o conceito de storytelling de forma estruturada para expressar claramente nosso entendimento sobre o domínio. Dessa maneira, tanto profissionais técnicos quanto de negócios conseguem se entender melhor.

Eu tenho usado com muito sucesso em minhas consutorias e, embora trabalhe com DDD há décadas, mudou o jogo para mim.

O desafio é colocar o Domain Storytelling em prática. Apesar de existirem bons livros, muitas vezes extensos e teóricos demais, sobre o tema, pouca gente lê. Por isso, resolvi facilitar as coisas: vou apresentar o essencial sobre Domain Storytelling em uma masterclass de aproximadamente duas horas, especialmente para o meu clube de estudos.

Quer aprender Domain Storytelling de forma prática e simples? O evento acontecerá dia 25/03.

Como sempre, a masterclass será gravada. Já tenho muitas aulas prontas, que você pode assistir em qualquer ordem, como achar mais relevante para você, mas participar ao vivo é bem mais interessante. Se ainda não se inscreveu, aproveite para fazer isso agora. Aguardo você lá!

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15/03/2025

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