19/07/2025

Carta. Jabuticaba. Tornozeleira. Circo Binacional.

Trump rosna tarifas.
Lula responde com fruta.
Bolsonaro assina embaixo da humilhação.
Todos aplaudem a própria encenação.

Enquanto o dólar dispara, eles encenam soberania com figurino de palhaço.


Pirotecnia lá. Piada cá. Desgoverno nos dois.

Trump usa o Brasil como bode eleitoral.
Lula usa Trump como escada de popularidade.
Bolsonaro, ao fundo, bate continência para os dois.

Não é política.
É performance.
Não é estratégia.
É vaidade tarifada.

De um lado, a ameaça. Do outro, a piada. E o Brasil de joelhos, entre o tapa e o riso.


A verdade não gosta de palco. E o povo não vive de memes.

Trump quer votos com tarifa.
Lula quer aplausos com sarcasmo.
Bolsonaro quer anistia com tornozeleira.

Nenhum quer enfrentar o que importa:
o colapso da confiança, o estrago nas exportações, a bomba na economia.

Lá, um narcisista armado com poder.
Aqui, um comediante que brinca de geopolítica.
Ao centro, um réu buscando salvação por correspondência.


Espetáculo. Todos no palco. E ninguém no comando.

Trump ameaça o mundo como quem ameaça um garçom: “Tragam respeito ou trago o caos.”
Lula se faz de ofendido, mas adora o conflito.
Bolsonaro aproveita a confusão e tenta se pintar de perseguido internacional.

O resultado?

Um país em frangalhos servindo de cenário para três egos inflamados.


Confusões. Gente confusa. Confundindo. Confundidos.

Trump quer guerra para esconder o vazio de propostas.
Lula quer show para esconder o vazio de entregas.
Bolsonaro quer holofote para esconder o acúmulo de condenações.

Todos querem distração.
Todos jogam para a claque.
Todos usam o povo como escudo e moeda.

Essa é a nova geopolítica: um teatro sujo com plateia faminta.

19/07/2025

O Salmo 137 é frequentemente lembrado por sua melancolia, mas sua essência é profundamente trágica e urgente. Ele retrata não apenas o choro dos exilados na Babilônia, mas expõe uma falência espiritual severa. O povo de Deus chegou ao fundo do poço porque corrompeu-se por completo. Jerusalém não caiu por fraqueza militar, mas pela decadência moral e espiritual do seu próprio povo. E a pergunta é inevitável: estamos indo pelo mesmo caminho?

Quando Deus Entrega o Seu Próprio Povo

O povo de Judá desprezou a Palavra, calou os profetas e seguiu seus próprios desejos. A adoração se tornou ritual sem reverência. A justiça foi substituída pela opressão. E Deus, em resposta, os entregou à Babilônia.

Hoje, será que não temos feito o mesmo? Quantas verdades trocamos por conveniência? Quantos cultos se tornaram apresentações? Quantos púlpitos se curvaram à cultura? Quantos cristãos abandonaram o temor em troca de popularidade?

Será que o nosso “exílio” atual — o vazio espiritual, a falta de autoridade, a irrelevância diante do mundo — não é também um sinal de que Deus nos entregou a nós mesmos?

A Igreja Está Falindo Espiritualmente?

Na véspera da queda de Jerusalém, o templo ainda funcionava, havia música, havia sacrifícios… mas Deus já não estava mais ali. O povo cantava, mas não se arrependia. Falava do nome do Senhor, mas vivia como os pagãos.

Hoje, ainda temos liturgias, ministérios, eventos, conferências. Mas onde está o quebrantamento? Onde está a separação do mundo? Onde está o clamor por santidade? Transformamos o evangelho em produto, o púlpito em palco e a verdade em opinião pessoal.

A igreja contemporânea se tornou especialista em performance, mas analfabeta em arrependimento.

Estamos Cantando Para a Babilônia?

Quando os babilônios pediram aos exilados que cantassem os cânticos de Sião, pediam diversão com o que era sagrado. Os judeus se recusaram. Preferiram o silêncio à profanação.

E nós? Temos coragem de pendurar nossas harpas? Ou estamos cantando alegremente para a Babilônia de hoje? Estamos oferecendo nossa adoração para o entretenimento, adaptando nossas mensagens para agradar ouvintes que não querem a verdade, apenas sentir-se bem?

A música sacra se tornou show. A pregação se tornou palestra. O evangelho, produto. E a cruz… muitas vezes, um detalhe esquecido.

Justiça: A Palavra Não Falhou

Mas o Salmo 137 também é um clamor por justiça. O salmista invoca juízo contra Edom — o “parente” de Israel que zombou de sua queda — e contra Babilônia — a opressora. E Deus respondeu. Babilônia caiu. Edom foi julgado. A zombaria teve um preço. A arrogância foi punida. Porque a justiça de Deus não falha.

Hoje, vivemos à luz de uma revelação mais completa. Jesus nos ensinou a amar os inimigos, a orar por quem nos persegue, a responder o mal com o bem. Mas isso não anula a verdade eterna: o que o homem semear, isso também colherá.

A misericórdia é real, mas a justiça também é. O perdão é possível, mas o juízo virá. Zombar das coisas santas não é leve. Trair os princípios de Deus não é sem consequência.

Ainda Amamos Jerusalém?

Os exilados disseram: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita esqueça sua destreza.” Isso é mais do que saudade de um lugar. É fidelidade a um Deus. É memória de uma aliança. É amor por aquilo que é santo.

Mas e nós? Ainda temos esse amor por Deus? Ainda valorizamos o que é sagrado? Ainda trememos diante da Sua Palavra? Ou Jerusalém — símbolo da presença, da aliança, da verdade — já foi esquecida entre nossos confortos?

Um Clamor Final

O Salmo 137 é um lamento, uma denúncia, um clamor por justiça — mas também um espelho. Ele nos pergunta: vocês aprenderam com isso? Ou estão repetindo tudo de novo?

A revelação é progressiva, e hoje sabemos que o caminho da justiça passa pela cruz, pelo amor, pelo perdão. Mas não confundamos graça com permissividade. A justiça de Deus continua sendo santa, reta e infalível.

Ainda há tempo para nos arrepender, para calar a música vã, para restaurar o altar, para pregar a verdade sem maquiagem e viver com temor diante do Santo.

A escolha é nossa. Mas a colheita virá.

19/07/2025

Começo o dia com o Salmo 137.
Um lamento. Anônimo. Ferido.
Escrito nas margens do exílio.

“Às margens dos rios da Babilônia nos sentávamos e chorávamos.”
Poesia no início. Dureza no fim.

Mais que histórico, é existencial.
Fala da alma em exílio.
Distante de Deus. Distante da pátria espiritual.

Babilônia é o mundo que distrai.
Os rios, o fluxo da vida que arrasta.
Sião, a memória da comunhão perdida.

A recusa em cantar é resistência.
Fé que não se acomoda.
Que não transforma dor em espetáculo.

O salmo carrega dor coletiva.
A dor de quem perdeu tudo.
Terra, templo, identidade.
É a voz dos que vivem em ruínas.
Dos que ainda não voltaram.

A violência do final não é lição.
É grito. Clamor por justiça.
Não para ser repetido, mas redimido.

Em Cristo, aprendemos outro caminho.
A vitória sobre o mal não vem da vingança.
Vem do perdão.

Rezar esse salmo é reconhecer os exílios que ainda habitamos.
E afirmar, mesmo em terra estranha:
“Se eu me esquecer de ti, Jerusalém…”
Que minha memória siga fiel.

Porque os cânticos voltam.
Mesmo que hoje ainda doa.
Eles voltam.

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