Gente que era cética até outro dia sobre o uso da IA agora descreve avanços com naturalidade. Gente que, até ontem, discutia comigo dizendo que era contra IA agora mostra o que está fazendo com ela. E isso é ótimo. A prática desmonta convicções frágeis.
Quando a familiaridade chega, o medo cai. A resistência cai junto.
Trabalhar sem IA começa a soar irracional. Ela habilita. Remove barreiras. Acelera escrita. Destrói limites antigos.
No ano da graça de 2025, já quase 2026, não há justificativa razoável para textos com erros de ortografia ou gramática.
A IA democratiza acesso à edição gráfica, programação, redação, composição musical e tantas outras coisas. Reduz barreiras de entrada. Redefine a competição. Vou direto ao ponto.
Agora todo político pode ter um jingle. Todo bar ou restaurante pode ter um cardápio decente. Todo programador consegue transportar conceitos para outras linguagens. Todo executivo pode ter uma secretária atenta anotando tudo. Até quem nunca escreveu consegue publicar textões no LinkedIn.
Mas, se todo mundo tem superpoderes, ninguém mais tem superpoderes.
E aqui está a tese central.
A diferenciação saiu da forma. Saiu da execução. Saiu da técnica.
A diferenciação virou conteúdo. Virou clareza. Virou intenção. Virou iniciativa.
A pergunta não é mais se devemos usar IA. Essa etapa passou. Agora é usar bem. Usar certo. Gerar valor real. Sem a barreira do “é possível expressar?”, o desafio é outro: “tenho algo a dizer?”.
Estamos testando. Ajustando. Explorando. Tudo mudando diante dos nossos olhos.
E o ponto final é simples.
Precisamos transformar possibilidades em resultado. Resultado que importa. Resultado que aparece. Resultado que mexe no jogo.