25/12/2025

Filosoficamente, passado, presente e futuro não são apenas três “gavetas” do tempo. São três modos de relação com a existência.

Agostinho dizia algo desconcertante: só o presente existe. O passado vive como memória. O futuro, como expectativa. O tempo não está fora, correndo no mundo. Está dentro, acontecendo na consciência. O relógio mede. A alma sente.

Séculos depois, Heidegger vira a mesa. Para ele, o humano é um ser lançado do passado, que age no presente, orientado pelo futuro. Não somos definidos pelo que fomos, mas pelo que ainda podemos ser. O futuro puxa o presente. O passado empurra.

Resumo afiado: o passado explica, o presente decide, o futuro dá sentido.

Viver bem não é apagar o passado nem controlar o futuro. É assumir ambos e agir agora. Simples. Difícil. E profundamente humano.

25/12/2025

Paralisia por análise é o estado em que o excesso de informação, cenários e possibilidades impede a decisão. Pensar vira um fim em si mesmo. Agir fica sempre “para depois”.

Ela nasce do medo de errar disfarçado de rigor. Quanto mais variáveis você tenta controlar, menos controle tem. A decisão perfeita vira condição para começar. E começar nunca acontece.

O antídoto é simples e desconfortável: decidir com informação suficiente, não completa. Clareza vem em movimento. Pensar orienta. Agir revela. Quem espera certeza absoluta não erra. Mas também não avança.

25/12/2025

Como lidar com crises? Entendo que o primeiro passo é reconhecer o momento. Estamos no antes, no durante ou no depois? Sem essa leitura, toda liderança corre o risco de ser correta no conteúdo e equivocada no tempo. Deixa eu compartilhar um framework que me ajuda a pensar melhor e também a comunicar com mais clareza como lidar com a crise. Chamo de IJE, e ele é inspirado em três arquétipos bíblicos bem definidos: Isaías, Jeremias e Ezequiel.

Isaías atua no século VIII a.C., quando Jerusalém ainda está de pé, o templo funciona e a estrutura política segue operando. É o arquétipo do antes da crise. Os sinais ainda são sutis. Resultados existem, mas custos ocultos crescem. Valores começam a ser relativizados de forma gradual. Há confiança excessiva na própria estabilidade. A atuação de Isaías é estratégica e preventiva. Ele amplia o horizonte e força a liderança a olhar adiante. Sua pergunta chave é simples e incômoda: se continuarmos assim por alguns anos, onde isso termina? O erro recorrente é descartá-lo como exagerado ou pessimista. Muitas crises começam ignorando um Isaías.

Jeremias surge cerca de um século depois, no final do século VII e início do VI a.C., quando a crise já está instalada. Pressão externa aumenta, decisões se tornam defensivas e o discurso começa a buscar culpados fora. Jeremias é o arquétipo do durante a crise. Ele não projeta cenários distantes. Ele insiste em causalidade. Nomeia escolhas, omissões e padrões que levaram exatamente àquele ponto. Seus sinais são claros. Crises recorrentes. Perda de confiança. Narrativas que tentam justificar tudo. Sua pergunta chave é direta e ética: o que estamos fazendo que nos trouxe até aqui? O erro clássico é isolá-lo para preservar o clima. Sem Jeremias, a crise se prolonga e se aprofunda.

Ezequiel atua já no exílio, antes e depois da queda final de Jerusalém em 586 a.C. O centro caiu, mesmo que alguns ainda neguem. É o arquétipo do depois da crise. O sistema perdeu identidade. As pessoas estão desorientadas. A tentação é tentar voltar ao que era antes. Ezequiel não permite essa ilusão. Ele torna o real inescapável e ajuda a enterrar o que precisa morrer. Sua atuação é simbólica, lúcida e reconstrutiva. Ele trabalha menos com performance e mais com sentido. Sua pergunta chave é dura, mas necessária: dado que caiu, o que precisa morrer de vez para que algo novo possa nascer?

Esses arquétipos são bíblicos, mas não ficam presos ao texto antigo. Eles revelam algo profundamente atual. Momentos diferentes exigem estilos diferentes de liderança. Antes da crise, visão e coragem preventiva. Durante a crise, verdade e responsabilidade. Depois da crise, lucidez e reconstrução de sentido. O erro mais comum não é falta de líderes, mas desalinhamento entre contexto e liderança.

Gosto de frameworks porque eles criam trilhos. Me ajudam a pensar antes e a comunicar melhor depois. O Framework IJE não serve para escolher um profeta favorito. Serve para reconhecer o momento histórico que se vive. Liderar bem não é dominar um estilo. É escutar a voz certa no tempo certo.

Curso Reputação e Marketing Pessoal

Masterclasses

01

Introdução do curso

02

Por que sua “reputação” é importante?

03

Como você se apresenta?

04

Como você apresenta suas ideias?

05

Como usar Storytelling?

06

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

07

Escrita efetiva para não escritores

08

Como aumentar (e manter) sua audiência?

09

Gatilhos! Gatilhos!

10

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

11

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria dos Jogos

12

Análise SWOT de sua marca pessoal

13

Soterrado por informações? Aprenda a fazer gestão do conhecimento pessoal, do jeito certo

14

Vendo além do óbvio com a Pentad de Burkle

15

Construindo Reputação através de Métricas: A Arte de Alinhar Expectativas com Lag e Lead Measures

16

A Tríade da Liderança: Navegando entre Líder, Liderado e Contexto no Mundo do Marketing Pessoal

17

Análise PESTEL para Marketing Pessoal

18

Canvas de Proposta de Valor para Marca Pessoal

19

Método OKR para Objetivos Pessoais

20

Análise de Competências de Gallup

21

Feedback 360 Graus para Autoavaliação

22

Modelo de Cinco Forças de Porter

23

Estratégia Blue Ocean para Diferenciação Pessoal

24

Análise de Tendências para Previsão de Mercado

25

Design Thinking para Inovação Pessoal

26

Metodologia Agile para Desenvolvimento Pessoal

27

Análise de Redes Sociais para Ampliar Conexões

Lições complementares

28

Apresentando-se do Jeito Certo

29

O mercado remunera raridade? Como evidenciar a sua?

30

O que pode estar te impedindo de ter sucesso

Recomendações de Leituras

31

Aprendendo a qualificar sua reputação do jeito certo

32

Quem é você?

33

Qual a sua “IDEIA”?

34

StoryTelling

35

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

36

Escrita efetiva para não escritores

37

Gatilhos!

38

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

39

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria do Jogos

40

Análise SWOT de sua marca pessoal

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