Código percebido como legado tem duas características bem claras na prática. Primeiro, começa a dar problema. Segundo, foi escrito por outra pessoa.
Um dos grandes riscos do desenvolvimento de software assistido por IA, quando feito do jeito errado, é a “delargação” da responsabilidade pela escrita do código. A autoria escorre para a IA e, quando isso acontece, o código deixa de ter dono. Sem dono, o primeiro problema não é só um bug. É um sinal. E aí o rótulo aparece. Nasce o legado. Código novo, velho.
O maior desafio agora, em termos de engenharia, que no fundo é desenvolvimento ao longo do tempo, está em incorporar IA ao processo sem abrir mão da responsabilidade. Usar IA sem delargar.
É nisso que nós, na eximia.co, temos trabalhado com nossos clientes. E é o mesmo princípio que levo para as minhas mentorias. No fim, IA não muda o fato essencial: código bom sempre tem autor, mesmo quando é escrito com ajuda.