Tem algumas leis que eu sigo e das quais eu não abro mão. Não são preferências, não são fases, não são estados de humor. São critérios de vida e de convivência.
Seguir essas leis, para mim, é inegociável. Eu já aprendi, com bastante clareza, o preço de não segui-las. E não é um preço que eu aceito pagar.
Uma dessas leis é simples e central. Eu preciso manter uma agenda positiva. Não por otimismo ingênuo, mas por responsabilidade com o meu foco e com a minha energia.
Quando eu abro mão disso, eu sei exatamente o que acontece. O foco se perde. A energia se dispersa. E o custo aparece.
Ao longo do tempo, percebi que algumas situações exigem um esforço enorme para tentar trazer pessoas para uma agenda positiva. Esse esforço consome uma energia que eu não aceito gastar. Eu falo uma vez. Repito. Repito outra. Mas não mais do que isso.
Para conviver comigo, é necessário internalizar essas regras e tentar viver de acordo com elas. Caso contrário, o custo recai sobre o meu foco e sobre a minha energia.
Deixa eu te explicar o que eu quero dizer com “agenda positiva”.
Tudo o que a gente cria no mundo, primeiro a gente cria na nossa cabeça. A qualidade dos nossos pensamentos determina a qualidade das nossas criações. E a qualidade dos nossos pensamentos é determinada por aquilo a que nós damos foco.
Por isso, eu dou muita atenção ao meu foco. O que eu foco molda meus pensamentos. Meus pensamentos orientam minhas ações. Minhas ações constroem o futuro que eu vivo.
Outro ponto central é que nós somos os nossos principais ouvintes. A gente se ouve o tempo todo. Aquilo que a gente fala, a gente ouve. Isso direciona o foco, influencia os pensamentos e determina o que a gente cria e como a gente cria.
Por isso, eu sou criterioso com aquilo que eu falo. E espero o mesmo de quem convive comigo.
Uma forma prática de sustentar isso é manter uma visão clara de futuro. Saber o que se quer. Saber que futuro se quer criar. E falar a partir desse futuro.
Se a boca fala do que o coração está cheio, o coração também se enche daquilo que a boca fala. Em termos simples, é projetar conscientemente o futuro desejado.
Falar sobre esse futuro. Dar foco ao que constrói. Manter uma agenda positiva. Não como ingenuidade, mas como disciplina.
É assim que eu preservo minha energia.
É assim que eu protejo meu foco.
É assim que eu escolho com quem caminhar.