16/12/2025

Jeremias 51 não fala só de impérios. Fala de postura. Babilônia cai porque confundiu força com razão. Esse erro não é antigo. É recorrente.

O texto nos ensina a desconfiar do próprio sucesso. Quando tudo funciona, o risco não é o fracasso. É a soberba silenciosa. A ideia de que os resultados justificam os meios. É aí que a queda começa, ainda que ninguém perceba.

Aprendemos também sobre tempo. Nem toda consequência é imediata. Há escolhas que cobram anos depois. O juízo não é pressa. É acúmulo. O comportamento se organiza, vira hábito, vira sistema. E então cobra.

O rolo afundando no rio vira espelho. Palavras, decisões e atitudes também pesam. Algumas flutuam. Outras afundam. O critério não é intenção. É o que elas carregam.

Jeremias 51 deixa um alerta prático. Poder, influência e sucesso exigem vigilância moral constante. Quem não revisa o próprio comportamento cedo acaba sendo revisado pela história depois.

15/12/2025

Jeremias 50 começa o maior bloco profético de todo o livro. Dois capítulos inteiros são dedicados à Babilônia. Não se trata de volume gratuito, mas de ênfase histórica. O império que destruiu Jerusalém e levou o povo ao exílio recebe o juízo mais extenso, não por ser o primeiro opressor de Israel, mas por representar o auge de um poder que se absolutizou. A extensão do texto já antecipa a tese central: quanto maior o poder acumulado, maior a responsabilidade histórica.

Esse oráculo foi anunciado cerca de quarenta a cinquenta anos antes da queda da Babilônia, quando o império estava no auge. Jerusalém havia sido arrasada, o templo estava em ruínas e a Babilônia ditava a ordem do seu tempo. Ainda assim, Jeremias nomeia seus deuses, Bel e Merodaque, e anuncia sua queda. O juízo não é apenas militar ou político. É teológico. Cai a cidade, mas antes cai a lógica que sustentava sua pretensão de eternidade.

O texto constrói um contraste pedagógico. Babilônia aparece confiante em sua força, convencida de que o domínio histórico legitima seus atos. Israel, ao contrário, surge como um povo disperso, comparado a ovelhas sem pastor. Ainda assim, é Israel quem recebe a promessa de retorno. A libertação não começa com celebração, mas com arrependimento. O caminho de volta é marcado por lágrimas, não por euforia.

Jeremias 50 deixa claro que ser instrumento da história não equivale a possuir autoridade moral sobre ela. A queda da Babilônia não é revanche, é correção. E o retorno de Israel não é prêmio, é aprendizado. O juízo não destrói por prazer; ele restaura a medida. A história segue adiante não para consagrar vencedores, mas para reeducar o mundo.

14/12/2025

Acabei de ouvir Fear of the Dark, Iron Maiden. Comecei a pensar…

I am a man who walks alone.

A frase é simples, quase banal. Mas ela já entrega tudo. O medo começa quando a presença do outro desaparece. A solidão não cria monstros. Ela cria espaço. E espaço vazio é matéria-prima da imaginação.

O medo não nasce do que vemos, mas do que não conseguimos ver. “When I’m walking a dark road.” A escuridão vira um espelho. Não reflete o mundo. Reflete a mente. Projetamos ali ameaças difusas, sem rosto, sem nome, mas estranhamente próximas.

“I have a constant fear that something’s always near.”

Repare. Não é “something will attack me”. É “something is near”. O medo aqui não é do impacto, mas da possibilidade. A mente tenta completar padrões incompletos. Onde falta informação, ela inventa sentido. A razão até sabe que não há nada ali. O corpo, porém, não foi informado.

“Have you ever been alone at night, thought you heard footsteps behind?”

Esse verso é quase um experimento psicológico. Um som ambíguo. Um passo que pode ser vento, eco ou ameaça. O medo não está no barulho. Está na interpretação. A gente acelera o passo não para fugir de algo, mas para fugir da própria hipótese.

“Fear of the dark.”

É sobre vulnerabilidade. Sobre admitir que, quando falta luz externa, sobra espaço interno. E nem sempre gostamos do que aparece ali. A luz acende, o medo some. Mas a pergunta permanece. Quantos dos nossos medos só existem enquanto evitamos olhar diretamente para eles?

“When I’m walking a dark road, I am a man who walks alone.”

Talvez seja por isso que essa música nunca envelhece. Porque o escuro muda. A estrada muda. Mas a mente humana continua completando sombras.

Curso Reputação e Marketing Pessoal

Masterclasses

01

Introdução do curso

02

Por que sua “reputação” é importante?

03

Como você se apresenta?

04

Como você apresenta suas ideias?

05

Como usar Storytelling?

06

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

07

Escrita efetiva para não escritores

08

Como aumentar (e manter) sua audiência?

09

Gatilhos! Gatilhos!

10

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

11

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria dos Jogos

12

Análise SWOT de sua marca pessoal

13

Soterrado por informações? Aprenda a fazer gestão do conhecimento pessoal, do jeito certo

14

Vendo além do óbvio com a Pentad de Burkle

15

Construindo Reputação através de Métricas: A Arte de Alinhar Expectativas com Lag e Lead Measures

16

A Tríade da Liderança: Navegando entre Líder, Liderado e Contexto no Mundo do Marketing Pessoal

17

Análise PESTEL para Marketing Pessoal

18

Canvas de Proposta de Valor para Marca Pessoal

19

Método OKR para Objetivos Pessoais

20

Análise de Competências de Gallup

21

Feedback 360 Graus para Autoavaliação

22

Modelo de Cinco Forças de Porter

23

Estratégia Blue Ocean para Diferenciação Pessoal

24

Análise de Tendências para Previsão de Mercado

25

Design Thinking para Inovação Pessoal

26

Metodologia Agile para Desenvolvimento Pessoal

27

Análise de Redes Sociais para Ampliar Conexões

Lições complementares

28

Apresentando-se do Jeito Certo

29

O mercado remunera raridade? Como evidenciar a sua?

30

O que pode estar te impedindo de ter sucesso

Recomendações de Leituras

31

Aprendendo a qualificar sua reputação do jeito certo

32

Quem é você?

33

Qual a sua “IDEIA”?

34

StoryTelling

35

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

36

Escrita efetiva para não escritores

37

Gatilhos!

38

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

39

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria do Jogos

40

Análise SWOT de sua marca pessoal

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