20/12/2025

A dor que sentimos quando batemos o dedinho na quina é recurso. Proteção do corpo para que não possamos ignorar que algo não está bem.

Não sei quanto tempo eu sobreviveria se não sentisse dor. Queimaduras. Cortes. Esmagamentos. A dor alerta. Chama ao resgate.

Quando dói, o fluxo normal da vida se quebra, e somos obrigados a perceber o que normalmente ignoramos: vulnerabilidade, dependência, fragilidade. Não há escolha. A dor chama a atenção para o real, sem pedir licença.

Onde há dor, há algo que precisa ser compreendido, cuidado ou transformado. A dor não explica o mundo. Mas impede que a gente continue fingindo que já o entendeu.

20/12/2025

GPT 5.2 foi lançado outro dia. Dizem que é mais robusto que o 5.1. Que se aproximou do Gemini. Mas, honestamente, não consegui ver essa melhoria. No melhor estilo “o problema não é você, sou eu”, sinto que o problema não está na evolução do GPT, mas na minha incapacidade, ou falta de necessidade, de algo melhor.

Se antes o GPT respondia questões em nível de PhD, o que já é mais do que eu preciso na maioria das vezes, o que de fato muda na minha vida se agora o modelo responde como um PhD ainda melhor? O problema não está em quem responde, está em mim, em quem pergunta. Ou, pior ainda, nos cenários em que estou usando o modelo.

De fato, o desafio da IA, assim como o de qualquer nova tecnologia, é demonstrar produtividade. Transformar ganhos potenciais em ganhos reais. Materializar dinheiro. E, dessa forma, esvaziar bolhas.

O desafio, ao meu ver, não está em ter modelos ainda mais poderosos. Já ultrapassamos o que Christensen chamava de “good enough” há tempos. O foco, agora, deveria ser achar formas inteligentes de usar o poder dos modelos que já temos nos nossos fluxos de trabalho, tornando-os um pouco mais fáceis ou mais baratos. Mas isso precisa acontecer de forma natural. Preferencialmente, de forma rápida.

O gargalo, então, se move. Não é mais inteligência. É encarnação. Interface. Integração. Contexto. Distribuição. A IA não falha porque não sabe. Falha porque não está onde deveria estar quando a decisão acontece.

Talvez a confusão esteja em achar que o valor está em respostas mais profundas. Não está. Está em respostas disponíveis. Em ciclos curtos. Em integrações entediantes que funcionam todos os dias.

20/12/2025

Faço estudos bíblicos diários, mais profundos, um capítulo por dia. Alguns capítulos são mais acessíveis. Outros exigem mais tempo, mais atenção e mais honestidade. Lamentações 3 é um desses textos mais difíceis.

Para mim, a mensagem central do capítulo é clara: a esperança não nasce da mudança de fatos, mas da mudança de foco. O texto ensina que lembrar é um ato espiritual ativo. Quem sofre precisa aprender a governar a própria memória para não ser governado pelo desespero.

Nada no capítulo sugere que a dor diminuiu. Nada indica que a realidade se reorganizou. O que muda não é o cenário, é o eixo interior. No centro do poema, o narrador decide trazer algo à memória. O que nos governa nos dias difíceis: os fatos ou as interpretações que fazemos deles?

Lamentações 3 desmonta a ideia de esperança como emoção espontânea. Aqui, esperança é disciplina. É escolher o que lembrar quando tudo conspira para o esquecimento do que sustenta. Que memórias você revisita quando a dor se prolonga? Elas sustentam ou corroem?

O capítulo não oferece explicações nem atalhos. Ele ensina uma postura. Em meio ao colapso, quem não governa a memória acaba sendo governado por ela. Se o sofrimento não é definitivo, como isso deveria moldar nossa forma de atravessá-lo enquanto ele ainda está presente?

Curso Reputação e Marketing Pessoal

Masterclasses

01

Introdução do curso

02

Por que sua “reputação” é importante?

03

Como você se apresenta?

04

Como você apresenta suas ideias?

05

Como usar Storytelling?

06

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

07

Escrita efetiva para não escritores

08

Como aumentar (e manter) sua audiência?

09

Gatilhos! Gatilhos!

10

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

11

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria dos Jogos

12

Análise SWOT de sua marca pessoal

13

Soterrado por informações? Aprenda a fazer gestão do conhecimento pessoal, do jeito certo

14

Vendo além do óbvio com a Pentad de Burkle

15

Construindo Reputação através de Métricas: A Arte de Alinhar Expectativas com Lag e Lead Measures

16

A Tríade da Liderança: Navegando entre Líder, Liderado e Contexto no Mundo do Marketing Pessoal

17

Análise PESTEL para Marketing Pessoal

18

Canvas de Proposta de Valor para Marca Pessoal

19

Método OKR para Objetivos Pessoais

20

Análise de Competências de Gallup

21

Feedback 360 Graus para Autoavaliação

22

Modelo de Cinco Forças de Porter

23

Estratégia Blue Ocean para Diferenciação Pessoal

24

Análise de Tendências para Previsão de Mercado

25

Design Thinking para Inovação Pessoal

26

Metodologia Agile para Desenvolvimento Pessoal

27

Análise de Redes Sociais para Ampliar Conexões

Lições complementares

28

Apresentando-se do Jeito Certo

29

O mercado remunera raridade? Como evidenciar a sua?

30

O que pode estar te impedindo de ter sucesso

Recomendações de Leituras

31

Aprendendo a qualificar sua reputação do jeito certo

32

Quem é você?

33

Qual a sua “IDEIA”?

34

StoryTelling

35

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

36

Escrita efetiva para não escritores

37

Gatilhos!

38

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

39

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria do Jogos

40

Análise SWOT de sua marca pessoal

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