25/11/2025

Jeremias 30 ganha força quando lembramos o cenário. Jerusalém estava perto da queda, entre 597 e 587 a.C. A Babilônia já havia levado parte do povo. A economia afundava. O Egito recuava. A cidade perdia voz. Nesse clima, Deus manda Jeremias escrever. A esperança precisava sobreviver ao exílio.

A angústia de Jacó, expressão única na Bíblia, descreve crises que quebram e recriam. O povo perdeu o templo, a monarquia e a terra. Foi o maior trauma desde o Egito. E, paradoxalmente, foi no exílio que o judaísmo se consolidou. A dor redefiniu identidade e modo de crer.

O capítulo desmonta a confiança no Egito. Depois de Carquemis, o Egito nunca mais foi potência. As alianças eram ilusões que escondiam fragilidade. Caravanas de exilados caminhavam para o norte enquanto essas promessas vazias caíam no chão. Só então Deus anuncia cura. Feridas profundas demais para mãos humanas.

A promessa de um líder davídico também olha além do retorno. Zorobabel é prenúncio, mas a visão alcança mais longe. Não trata apenas de governo. Trata de uma nova aproximação com Deus. É esperança política e espiritual ao mesmo tempo.

No fim, Jeremias 30 mostra que certas ruínas preparam permanências. Deus registra esperança antes da queda para que, quando o chão abrir, o povo saiba que ruína não é destino. É início de reconstrução.

24/11/2025

Empresas queridinhas estão tomando decisões nada queridas. Cortam benefícios, puxam de volta regras rígidas e desmontam flexibilidades vendidas como definitivas. Escritórios voltam a lotar. Home office vira exceção. Para muitos, parece traição. Não é. É o escasso reassumindo o comando.

Economia é a gestão do que falta. Onde falta, alguém escolhe. E quem escolhe manda. Quando o capital aperta, o discurso de liberdade encolhe. Narrativas cedem. O raro se concentra. Alguns controlam. A maioria depende.

O emprego sempre foi isso: dinheiro por tempo. Uma troca que define quem tem acesso ao recurso limitado. Quando o custo aumenta ou a pressão sobe, a empresa puxa de volta o que antes parecia conquista permanente. Não é moral. Não é ideologia. É aritmética.

A política tenta mediar esse poder. O político negocia capital social para influenciar quem realmente controla recursos. E a moral funciona como reação dos que dependem, tentando conter quem domina. É freio coletivo. Às vezes funciona. Quase nunca no ritmo desejado.

No trabalho, a dinâmica é a mesma.

Home office não está acabando porque gestores são malvados. Também não está acabando porque a produtividade caiu. Em muitos casos, ela aumentou. O problema não é a realidade. É a percepção. É a sensação de desperdício diante de um escritório caro e vazio, construído para sinalizar sucesso, mas exibindo o oposto. Um ativo ocioso incomoda mais do que qualquer métrica. No fim, percepção pesa tanto quanto fato.

Essa percepção se intensifica quando a abundância some. Flexibilidades só viram regra quando sobra. Quando falta, viram concessão. E concessões tendem a ser recolhidas no primeiro aperto.

Ser empregado não é problema. Ser facilmente substituível é. Empregabilidade continua sendo o único poder real do dominado. Raridade útil negocia. Raridade comum implora.

E a minoria realmente rara e valiosa tampouco dita comportamento de quem controla recursos. Nunca ditou. Só parecia mais forte quando o escasso era menos escasso.

O que vemos hoje não é retrocesso moral. É poder voltando ao eixo natural. E, à medida que as opções diminuem, o home office se torna exceção rara, quase um privilégio. Com a abundância indo embora, o apelo moral perde força. A política perde interesse. E o politicamente correto, curioso como sempre, inverte seu sinal. Curiosamente, emergem as vozes políticas e moralizantes que já defendem que o certo sempre foi o presencial.

Quem entende isso não se magoa. Se ajusta. Se posiciona. E trabalha para ser raro o bastante para escolher onde, como e por que trabalha. Pelo menos, enquanto ainda for possível.

24/11/2025

Jeremias 29 é raro. Uma carta profética. Documento diplomático que vira orientação divina. Surge por volta de 597 a.C., logo após a primeira deportação. Nabucodonosor já tinha levado a elite. Artesãos. Nobres. Jovens promissores. Jerusalém ainda em pé, mas frágil. Zedequias no trono, mais símbolo do que rei. A carta circula entre Jerusalém e Babilônia. Um fio político tenso segurando um povo ferido que ainda acreditava em retorno rápido.

É aqui que o texto muda de chave. Jeremias rompe a fantasia. Setenta anos. Número simbólico e concreto. Simbólico porque marca ciclo completo de disciplina. Concreto porque corresponde ao período entre a primeira deportação e o decreto de Ciro, em 538 a.C., quando a Babilônia cai. É a história confirmando a profecia. Tempo suficiente para fechar uma geração e abrir outra, livre dos vícios antigos.

Babilônia era opressão, mas também potência. Uma cidade que parecia invencível. Muros gigantescos. Engenharia avançada. Astronomia. Ordem urbana. E justamente ali o profeta diz o impensável. Vivam. Trabalhem. Plantem. Casem. Busquem o bem da cidade inimiga. É provocação histórica. E é maturidade espiritual. O exílio não seria pausa. Seria reconstrução interna. O lugar da perda vira o lugar do recomeço.

E é nessa tensão que a promessa ganha força. Planos de paz. Futuro. Esperança. Não anestesia. Direção. O capítulo inteiro aponta para uma lição firme. Pare de esperar o mundo voltar ao normal. Cresça onde você está.

Curso Reputação e Marketing Pessoal

Masterclasses

01

Introdução do curso

02

Por que sua “reputação” é importante?

03

Como você se apresenta?

04

Como você apresenta suas ideias?

05

Como usar Storytelling?

06

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

07

Escrita efetiva para não escritores

08

Como aumentar (e manter) sua audiência?

09

Gatilhos! Gatilhos!

10

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

11

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria dos Jogos

12

Análise SWOT de sua marca pessoal

13

Soterrado por informações? Aprenda a fazer gestão do conhecimento pessoal, do jeito certo

14

Vendo além do óbvio com a Pentad de Burkle

15

Construindo Reputação através de Métricas: A Arte de Alinhar Expectativas com Lag e Lead Measures

16

A Tríade da Liderança: Navegando entre Líder, Liderado e Contexto no Mundo do Marketing Pessoal

17

Análise PESTEL para Marketing Pessoal

18

Canvas de Proposta de Valor para Marca Pessoal

19

Método OKR para Objetivos Pessoais

20

Análise de Competências de Gallup

21

Feedback 360 Graus para Autoavaliação

22

Modelo de Cinco Forças de Porter

23

Estratégia Blue Ocean para Diferenciação Pessoal

24

Análise de Tendências para Previsão de Mercado

25

Design Thinking para Inovação Pessoal

26

Metodologia Agile para Desenvolvimento Pessoal

27

Análise de Redes Sociais para Ampliar Conexões

Lições complementares

28

Apresentando-se do Jeito Certo

29

O mercado remunera raridade? Como evidenciar a sua?

30

O que pode estar te impedindo de ter sucesso

Recomendações de Leituras

31

Aprendendo a qualificar sua reputação do jeito certo

32

Quem é você?

33

Qual a sua “IDEIA”?

34

StoryTelling

35

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

36

Escrita efetiva para não escritores

37

Gatilhos!

38

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

39

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria do Jogos

40

Análise SWOT de sua marca pessoal

Inscrição realizada com sucesso!

No dia da masterclass você receberá um e-mail com um link para acompanhar a aula ao vivo. Até lá!

A sua subscrição foi enviada com sucesso!

Aguarde, em breve entraremos em contato com você para lhe fornecer mais informações sobre como participar da mentoria.

Crie sua conta

Preencha os dados para iniciar o seu cadastro no plano anual do Clube de Estudos:

Crie sua conta

Preencha os dados para iniciar o seu cadastro no plano mensal do Clube de Estudos: