07/12/2025

Percebo uma coisa simples. A vida muda quando muda por dentro. A Bíblia sussurra isso o tempo todo. Jesus diz que a boca fala do que o coração está cheio (Lc 6:45). Paulo lembra que só consolamos com o consolo que recebemos (2Co 1:4). Se o copo está vazio, o que exatamente vai transbordar?

Entendo, então, que cuidar de mim não é egoísmo. É base. Amar o próximo como a mim mesmo (Mt 22:39) só funciona quando esse “mim mesmo” está inteiro. Como sustentar alguém quando mal consigo ficar de pé? Coração nutrido transborda. Coração esgotado só espalha cansaço.

Vejo isso até em Deus. Ele consola porque é o Deus de toda consolação (2Co 1:3). Primeiro identidade. Depois ação. A ordem não negocia. A graça que entra é a graça que sai. A cura que recebo é a que ofereço. O resto é tentativa vazia.

A imagem que fica é simples. Quando Deus enche, escorre. Sem esforço. Sem pose. Só consequência. Quando tento dar antes de ter, fico raso. Quando deixo Deus trabalhar dentro, a entrega flui. O outro deixa de receber migalha e recebe fruto.

Talvez crescer na fé seja isso. Permitir que Deus preencha o que falta para que o que falta em mim não vire ausência no outro. Porque ninguém dá o que não tem. E quem tem, transborda. Sempre.

07/12/2025

Há momentos em que pedimos direção, mas já carregamos a decisão no bolso. Jeremias 42 mostra isso sem piedade. O povo promete obedecer, mas não quer obedecer. Quer aval. Quer que Deus assine sua fuga. Todos fazemos isso: chamamos de prudência o que, no fundo, é medo.

A resposta divina chega depois de dez dias. Silêncio que revela intenções. Permanecer seria confiar. Fugir seria repetir padrões antigos. O Egito parece seguro, mas é só a velha tentação de voltar para o que escraviza porque o novo assusta.

O texto sussurra uma verdade incômoda: coragem não é ir para longe; é ficar onde a vida pede reconstrução. O medo nos empurra para rotas familiares, mesmo quando elas já falharam. A fé nos ancora no lugar difícil, mas fértil.

Jeremias 42 não fala apenas do povo. Fala de nós. De todas as vezes em que pedimos direção desejando apenas confirmação. De todas as vezes em que corremos para longe do lugar onde Deus nos plantou. De todas as vezes em que confundimos movimento com salvação.

A escolha continua sendo a mesma: fugir para a velha segurança ilusória ou permanecer onde a promessa ainda trabalha.

06/12/2025

Aprender uma língua é aprender um jeito de pensar. De sentir. De agir.

Uma pessoa só consegue ter as ideias que consegue expressar. Logo, vocabulário curto implica em pensamento encurtado.

Como expressamos, pensamos.

Vejamos o hebraico. Língua oficial em Israel. Ele não trata passado, presente e futuro como nós tratamos. Não organiza o tempo em caixinhas. Trabalha com aspectos e relações. Ação completa. Ação em curso. Ação desejada. Ação condicionada. Ação narrada. Ação antecipada. O tempo aparece pelo contexto. Pelo fluxo. Pelo gesto da frase. Para entender o tempo de qualquer coisa em hebraico, é preciso entender o contexto. Sempre. Senão é erro certo. Uma ação pode estar completa porque já aconteceu, está no passado. Ou porque é certeza de que será, estando no futuro.

Traduzir não é trocar palavras. É trocar de mentalidade. A língua fala sobre a cultura.

E aí entendemos por que Israel insiste em falar uma língua que quase ninguém fala mais. Não é teimosia. É sobrevivência. É identidade. É o jeito de manter vivo o jeito de pensar. A relação com o mundo. A relação com Deus.

Essa lógica aparece no próprio texto bíblico, que no antigo testamento é escrito originalmente quase todo em hebraico. O hebraico combina com o tipo de mensagem que a Bíblia entrega. Deus fala em estados. Em movimentos. Em conclusões que antecedem os fatos. O futuro vem escrito como passado porque está garantido. A promessa parece memória porque a palavra sustenta antes de acontecer.

E talvez o melhor exemplo disso seja quando Deus diz “Eu sou”. O hebraico usa Ehyeh. Um verbo que não fixa tempo. Não diz “eu fui”. Não diz “eu serei”. Diz presença. Diz continuidade. Diz ação e estado ao mesmo tempo. É identidade fora das caixinhas cronológicas. A língua não deixa reduzir Deus a um instante. Ela protege o sentido.

O hebraico obriga o leitor a buscar sentido no movimento, não no calendário. Obriga a perguntar como algo está, não quando ocorreu. Mostra que o tempo, no texto bíblico, não é linha. É sinal. É maturação. É o estágio em que a ação se encontra.

A língua registra essa visão. Preserva esse jeito de ler a história. Ensina esse modo de perceber o agir de Deus. E talvez essa seja a força do hebraico. Ele não descreve só eventos. Descreve o modo como um povo inteiro entende o mundo. E o modo como esse povo aprendeu a esperar.

Sempre disse que sou mais engraçado em português. Mais “negócios” em inglês. Mais exato em alemão. Agora sei que seria mais “teológico” em hebraico. Quantos mais eu posso ser? Quantas línguas consigo aprender?

Curso Reputação e Marketing Pessoal

Masterclasses

01

Introdução do curso

02

Por que sua “reputação” é importante?

03

Como você se apresenta?

04

Como você apresenta suas ideias?

05

Como usar Storytelling?

06

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

07

Escrita efetiva para não escritores

08

Como aumentar (e manter) sua audiência?

09

Gatilhos! Gatilhos!

10

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

11

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria dos Jogos

12

Análise SWOT de sua marca pessoal

13

Soterrado por informações? Aprenda a fazer gestão do conhecimento pessoal, do jeito certo

14

Vendo além do óbvio com a Pentad de Burkle

15

Construindo Reputação através de Métricas: A Arte de Alinhar Expectativas com Lag e Lead Measures

16

A Tríade da Liderança: Navegando entre Líder, Liderado e Contexto no Mundo do Marketing Pessoal

17

Análise PESTEL para Marketing Pessoal

18

Canvas de Proposta de Valor para Marca Pessoal

19

Método OKR para Objetivos Pessoais

20

Análise de Competências de Gallup

21

Feedback 360 Graus para Autoavaliação

22

Modelo de Cinco Forças de Porter

23

Estratégia Blue Ocean para Diferenciação Pessoal

24

Análise de Tendências para Previsão de Mercado

25

Design Thinking para Inovação Pessoal

26

Metodologia Agile para Desenvolvimento Pessoal

27

Análise de Redes Sociais para Ampliar Conexões

Lições complementares

28

Apresentando-se do Jeito Certo

29

O mercado remunera raridade? Como evidenciar a sua?

30

O que pode estar te impedindo de ter sucesso

Recomendações de Leituras

31

Aprendendo a qualificar sua reputação do jeito certo

32

Quem é você?

33

Qual a sua “IDEIA”?

34

StoryTelling

35

Você tem uma dor? Eu tenho o alívio!

36

Escrita efetiva para não escritores

37

Gatilhos!

38

Triple Threat: Domine Produto, Embalagem e Distribuição

39

Estratégias Vencedoras: Desbloqueie o Poder da Teoria do Jogos

40

Análise SWOT de sua marca pessoal

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