O que te prende?

Nunca trabalhei em um circo, tampouco criei elefantes! Portanto, advirto que os “fatos” que lerá aqui foram relatados por amigos, que ouviram de amigos, que ouviram de amigos , que leram na internet – em um site, provavelmente, como este.

Segundo contam os amigos dos amigos dos meus amigos, a forma como os circos do passado controlavam elefantes era, no mínimo, curiosa.

Elefantes, sabemos, são bichos grandes. Dificilmente, um circo teria correntes ou jaulas fortes o suficiente para prendê-los. Por isso, usavam, não a força física, mas os limites de um “cativeiro” mental erguido pelas forças do hábito, ao longo de muito tempo e com muita paciência.

Ainda bebês, os elefantes ficavam presos por correntes grandes e fortes amarradas em uma das patas traseiras. Quando tentavam escapar, não conseguiam, pois a corrente os segurava.

Na medida em que cresciam e entendiam sua condição, cansados, os elefantes desistiam de se libertar das amarras. Alguns pareciam até tentar, mas, na prática, faziam a cada dia um pouco menos que o suficiente: corriam com vontade, mas paravam a um passo da liberdade! O “fracasso” repetido confirmava que não havia opção.

Os donos do circo, reconhecendo a passividade subserviente dos elefantes – cada vez maiores, cada vez mais fortes, cada vez mais presos – substituíam as amarras fortes por outras, cada vez mais fracas. Não havia problemas, afinal, os elefantes, de fato, já nem mais tentavam as arrebentar.

Crescidos, adultos e imparáveis, elefantes adultos ficavam amarrados por uma “cordinha” muito fraca. A simples presença da “cordinha”, frágil e seguramente incapaz de segurar um elefante, tinha força o suficiente para manter “preso” um dos animais mais fortes da natureza.

Ei… você.. o que é isso amarrado em sua perna?

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Elemar Júnior

Sou fundador e CEO da EximiaCo e atuo como tech trusted advisor ajudando diversas empresas a gerar mais resultados através da tecnologia.

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