Chego a Isaías 21. O tema é Babilônia. Isaías enxerga 150 anos à frente.
A visão é dura. Pesa. Treme. O profeta sente a dor.
Babilônia ainda cresce. Mas já está sentenciada.
O império trai. Engana. Oprime.
Agora será traído. Será destruído.
Deus chama Elão. Chama Média. O juízo vem.
Em 539 a.C., a cidade cai. A palavra se cumpre.
Mas não é só política. É espiritual.
Babilônia é símbolo.
É a cidade do orgulho humano.
É a glória construída sem Deus.
É a confiança nos ídolos, no poder, nas riquezas.
O anúncio de Isaías corta fundo: “Caiu, caiu Babilônia.”
Não apenas a cidade. Não apenas o império.
Cai toda pretensão humana de viver contra Deus.
João repete em Apocalipse.
A queda histórica vira profecia escatológica.
Babilônia final; o sistema do mundo; cairá também.
É só questão de tempo.
E nós?
Cada coração pode ser uma Babilônia.
Quando erguemos muros de orgulho.
Quando confiamos em ídolos modernos.
Quando nos fazemos senhores de nós mesmos.
Mas Babilônia não permanece.
Nem fora. Nem dentro.
Deus derruba. Deus expõe.
Deus mostra que só Ele é eterno.
O convite é claro.
Não levantar nossa vida sobre areia de Babilônia.
Mas sobre a Rocha que não cai.
Cristo.