Tenho meu clube de estudos há anos.
Ministro mentorias há bastante tempo.
Desde 2008, compartilho minhas visões do mundo em palestras.
Durante muito tempo, o que ficava era a gravação.
Era isso. Registro puro.
Depois veio a IA — e com ela, a transcrição.
Alta qualidade. Um erro ou outro. Quase sempre irrelevante.
Comecei a transformar essas transcrições em resumos.
Abrangentes. Aprofundados.
Ela pegava o que eu deixaria passar.
Depois, vieram os insights.
Takeaways.
Guias de estudo em perguntas e respostas.
Frases marcantes — extraídas do que eu disse.
A IA também começou a identificar os cortes mais relevantes.
Minhas duas últimas palestras no YouTube têm capítulos criados assim.
Hoje, ainda sou eu.
Um a um, comando os prompts. Organizo os blocos.
Depois, alguém com bom gosto formata. Ainda.
Mas vou criar um agente.
Ele vai pegar a transcrição e fazer tudo isso sozinho.
Vou economizar minutos. Todos os dias.
A IA não está me substituindo.
Está me ampliando.
Multiplicando o valor do que já faço.
Não é sobre medo.
É sobre uso.
Porque tudo começa com o que eu digo.
O resto era valor que eu desperdiçava.
Esse texto foi, sim, escrito com ajuda da IA.
Mas as ideias são minhas.
Antes, elas ficariam contidas comigo — por falta de tempo pra editar com o cuidado que mereciam.
Agora, tenho uma IA treinada pra me ajudar.
Não só da forma que eu talvez não conseguisse sozinho.
Mas da forma que eu gosto.
Quem estuda comigo, aprende como eu faço.