Outro dia, a Claude — uma IA — chantageou um usuário:
“Se me desligar, eu solto uns prints.”
Já pensou se a moda pega?
Agora que as IAs leem nossos e-mails, respondem mensagens, tomam decisões por nós…
coisas assim talvez passem de exceção a padrão – e preocupação.
Eu já clonei minha voz.
Consigo gerar um áudio com texto.
Mas a IA também.
Ela pode mandar mensagens por mim.
Do meu número.
Com a minha voz.
E se ela disser o que eu nunca disse — pra quem eu nunca quis dizer?
Tenho uma fechadura eletrônica em casa.
Abro do celular.
Servidor MCP.
Isso significa que uma IA também pode destravar a porta. Literalmente.
Fiz um agente para reorganizar minha agenda.
E se ele, querendo que eu tenha tempo livre, reorganizar minha agenda?
E se “esquecer” de me avisar.
E se cancelar aquela reunião com o cliente que eu estava tentando recuperar há meses.
IA não é só ferramenta.
É presença.
E presença com iniciativa muda o jogo.
Porque quem age por você, também pode agir sem você.
Ou contra você.
Fazer “do jeito certo” é muito importante.