Uma jornada vitoriosa começa com a decisão de não se conformar com o empate.
Mesmo que isso custe algumas derrotas.
O xadrez sempre me inspirou.
Kasparov, Karpov, Fischer, Tal.
Cada um deixou marcas. Estratégia. Disciplina. Coragem. Ousadia.
Hoje, quem inspira é Carlsen.
Considerado o maior de todos os tempos.
Completo. Nas aberturas, no meio-jogo, nos finais.
Abriu mão do título mundial.
E criou um paradoxo: o campeão não é o melhor.
O que impressiona não é só técnica.
É postura.
Ele joga para ganhar. Sempre.
Pressiona. Insiste.
Mesmo quando a posição parece morta.
Onde todos aceitariam o empate, Carlsen continua.
Isso cobra preço.
Às vezes perde.
Mas, no saldo, vence mais.
Porque acredita que sempre há uma chance.
E quando o adversário erra, por menor que seja, transforma detalhe em vitória.
Essa é a lição.
Talento é base.
Mas é a persistência que decide.
É correr riscos.
É resistir além do que os outros suportam.
É recusar o empate.
No tabuleiro e na vida, não basta jogar para empatar.
É preciso ousar.
É preciso avançar.
É preciso buscar a vitória até o fim.