PDCA – O que é? Onde se aplica? O que aprendi com ele na prática?

Internalizei a definição de liderança do professor Falconi:

Liderança significa bater metas, com o time, fazendo o certo.

Assim como ele, acredito que o caminho para a boa liderança está na aplicação adequada de um método. Esse método é o PDCA.

O que é o PDCA?

O PDCA é um método iterativo, de quatro passos, utilizado para o controle e melhoria contínua de processos e produtos. Onde:

  • (P)lan – acorda os objetivos e determina práticas, processos e tarefas necessários para entregar os resultados desejados. Além disso, determina como o resultado vai ser verificado determinando indicadores e como esses serão coletados.
  • (D)o – implementação e execução das práticas, processos e tarefas planejados no passo anterior. Em termos simples, executar o planejado. Tudo isso, coletando os indicadores também previamente determinados.
  • (C)heck – comparação dos resultados obtidos, externados pelos indicadores, confrontando-os com a expectativa determinada no planejamento.
  • (A)ct – Tomar ações corretivas para tratar as diferenças mais significativas entre os resultados obtidos e o que foi planejado.

Tudo muito simples e óbvio. Entretanto, tudo muito desafiador.

Onde se aplica?

Tenho aplicado e visto aplicar PDCA em diferentes cenários.

Para ser absurdamente honesto, todos os métodos de planejamento e execução para obtenção de resultados com que tenho me deparado são adaptações (as vezes bem mal projetadas) do PDCA.

Princípios de arquitetura evolutiva, implementação de melhoria contínua, otimização de processos operacionais, planejamento e execução estratégica, etc. Não há limites!

O que aprendi com ele na prática?

Para completar, gostaria de relacionar alguns aprendizados implementando ou vendo implementações de PDCA.

  • Tudo começa com uma meta claramente definida. Sem uma boa meta, não há liderança nem gestão;
  • Uma boa meta sempre está fundamentada em alguma base referencial (benchmark);
  • Um bom benchmark é fundamental pois ele serve como um primeiro indicador para o tamanho potencial da melhoria (diferença entre os resultados que estamos obtendo e o benchmark)
  • A meta precisa estar associada e poder ser verificada por, pelo menos, um bom indicador (fácil de coletar e acompanhar);
  • O planejamento é fundamental e não pode ser ignorado;
  • O processo de planejamento é um processo de aprendizado;
  • Durante o planejamento devemos reunir todo o conhecimento disponível “dentro de casa” para procurar alternativas para se superar a meta;
  • Um plano só é bom se gerar resultados;
  • O conhecimento só é útil se for colocado em prática ajudando a equipe a conquistar suas metas.
  • A cultura de medir resultados (através dos indicadores) é fundamental para a melhoria sustentável dos resultados;
  • Quando o resultado obtido não atinge as expectativas (a meta), há indicação que o conhecimento aplicado no planejamento não foi suficiente;
  • O trabalho de um consultor é prover conhecimento para melhorar o planejamento e aproximar os resultados do que foi definido na meta;
  • Mudanças sustentáveis são aquelas que são obtidas de forma incremental (pensar em virtude x fortuna);
  • O PDCA ocorre sempre de forma ciclica e não deve ser interrompido até que a meta seja atingida ou supera.

Concluindo

Como disse, tenho aplicado PDCA em diferentes funções de trabalho, desde as operacionais até as de gestão e direção. Desde que comecei a aplicar de forma consciente como método de trabalho percebi melhoria na comunicação e aperfeiçoamento dos resultados.

Compartilhe comigo suas experiências com PDCA.

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Elemar Júnior

Sou fundador e CEO da EximiaCo e atuo como tech trusted advisor ajudando diversas empresas a gerar mais resultados através da tecnologia.

Elemar Júnior

Sou fundador e CEO da EximiaCo e atuo como tech trusted advisor ajudando diversas empresas a gerar mais resultados através da tecnologia.

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