Jeremias 21 é o aviso final. Judá cai. A Babilônia aperta. Zedequias busca Deus como quem busca saída, não verdade. Quer milagre. Recebe sentença.
A resposta fere: Deus luta contra a própria cidade. Não por ira, mas por coerência. O que eles nutriram retorna em fogo. O barro endureceu demais para ser refeito.
O capítulo simplifica tudo em dois caminhos: vida ou morte. Vida é render-se. Morte é resistir. É a inversão que o orgulho recusa. A casa de Davi, que deveria guardar, pesa. Nenhuma promessa sustenta poder quando a justiça desaba.
E aí o texto perfura. A cidade sitiada não é só Jerusalém. Às vezes sou eu. Eu que insisto no que já terminou. Eu que confundo teimosia com fé. Eu que chamo muralha de força quando é medo.
Algumas quedas salvam. As outras só adiam o inevitável.