Janeiro chega e a história se repete.
Café quente. Planos requentados.
A mesma coreografia elegante de todos os anos.
O discurso épico abrindo a reunião e o famoso slide “2026” pousando em cima da estrutura que afundou em 2025.
Você observa a sala.
Gente opinando com firmeza.
Gente concordando por reflexo.
Gente esperando que alguém finalmente enxergue o caminho para poder apenas seguir.
E é aqui que a liderança costuma falhar.
Não por falta de talento, mas por falta de terreno visível.
Porque liderança não nasce da pose.
Nasce da clareza.
Nasce da capacidade de enxergar evolução, dependências e riscos quando o resto da sala só vê fumaça.
E essa clareza não aparece em planilhas, discursos ou frameworks que descrevem o passado como se fosse bússola.
E para toda dor comum existe um alívio eficiente.
Não é SWOT. Não é BSC. Não é OKRs.
Tudo isso organiza fatos, mas não revela território.
Ajuda a narrar o que já foi, mas não a entender onde pisar agora.
É por isso que um mapa faz diferença.
Mapas de Wardley não servem para decorar relatório.
Servem para entender o que tem valor real.
O que está amadurecendo.
O que ainda é novidade.
O que já virou commodity enquanto a empresa insiste em tratar como obra-prima.
É o momento em que a confusão vira direção e a hesitação vira liderança.
E, quando isso acontece, muita decisão que parecia complicada se revela apenas falta de mapa.
Se 2025 já cobrou caro pela falta de visibilidade, repetir o mesmo padrão em 2026 deixa de ser coragem. É teimosia com etiqueta corporativa.
Em janeiro, a Masterclass do Clube de Estudos será inteiramente sobre esses mapas.
Vamos aprofundar a técnica para profissionais que querem liderar com nitidez e não com esperança.
Porque ninguém aponta caminho algum sem conhecer o terreno.
E só quem entende o terreno lidera, do jeito certo.