Chego a Isaías 25. Aqui encontramos um cântico de ação de graças pela vitória de Deus e uma das imagens mais esperançosas de toda a Escritura: o fim da morte e o banquete preparado para todos os povos.
É parte da seção conhecida como Apocalipse de Isaías (caps. 24–27). Assim chamada porque pode descrever o juízo universal, catástrofes e a vitória final do Senhor.
Isaías 25 se destaca como um hino de louvor. Celebração da fidelidade divina e da esperança de um novo tempo.
O profeta exalta a Deus como refúgio dos pobres e oprimidos. Um abrigo contra tempestades e sombra contra o calor. Ao mesmo tempo, anuncia a derrota dos inimigos de Deus: a “cidade fortificada”, símbolo de toda arrogância humana, é reduzida a ruínas , e Moabe, inimigo histórico de Israel, é pisada e humilhada. Simbolicamente, tudo aquilo que se opõe ao projeto divino.
No coração do capítulo, um banquete para todos os povos. Esse banquete simboliza comunhão, alegria e abundância universais. Marca um novo tempo em que Deus reúne todos os dispersos. Ali promete: “Aniquilará a morte para sempre”. Deus removerá o véu que cobre as nações, enxugará as lágrimas de todos os rostos e tirará de toda a terra a vergonha que pesa sobre o seu povo.
Isaías é considerado um profeta messiânico. Para o Cristão, a vitória sobre a morte se cumpre em Jesus. Como diz 1 Coríntios 15, “tragada foi a morte na vitória”.
É uma oração belíssima, capaz de fortalecer em tempos de dor e sofrimento, lembrando-nos que, apesar das dificuldades, há um futuro de alegria porque Deus é fiel.