Acabei de concluir o capítulo 4 de A Era da IA. Ele destaca: a inteligência artificial já se tornou parte da vida. Invisível, mas presente. Não percebemos, mas ela está em tudo. Redes sociais, buscas, rotas no trânsito, streaming. Tudo parece simples porque a IA trabalha nos bastidores. Bom? Ruim?
As plataformas sociais – como Instagram, WhatsApp, Waze – deixaram de ser apenas empresas. Na prática, são infraestruturas. Têm mais “habitantes” do que muitos países. E, de um jeito ou de outro, impactam o controle do mundo. Sem elas, nada anda.
Estamos na era da “inteligência coletiva emergente” e ela é, em grande parte, artificial. Um mapa que se atualiza com o movimento de todos. Um sistema que aprende conosco, em tempo real. A IA transforma muitos em um só pensamento — mais rápido, mais eficiente, quase impossível de alcançar sozinho. É bonito, mas também assusta.
O problema, talvez, é que confiamos demais. Aceitamos as sugestões sem perguntar como foram feitas. Seguimos. Clicamos. Assistimos. O útil vence o explicável. E o controle escapa. Quando a IA acerta, a gente agradece. Quando erra, nem sempre entende.
E tem a parte geopolítica. Poucos países criam. Muitos usam. Quem depende, obedece. Quem controla, dita as regras. A nova guerra fria é digital. A disputa por soberania já começou.
Esse capítulo reforça o que já estava claro. A IA não é só ferramenta. É força. Já mudou tudo. E continua mudando. A forma como vivemos, pensamos, escolhemos. E até como países se posicionam.
A pergunta que fica: estamos percebendo isso? Ou só apertando “ok” e seguindo?