Salmo 121. Um lembrete de que o socorro vem do alto. Mesmo quando a confiança falha.
“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?
O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.”
Se eu cair, quem me levanta? Quem, entre os que me cercam, teria os meios e o impulso certo?
Não por falta de afeto; muitos me querem bem. Mas poucos realmente poderiam.
Em última instância, é só Deus. Não por mérito. Por misericórdia.
Nos dias difíceis, é essa confiança que me sustenta. Mesmo quando oscila. Quando vacilo, sei: minha infidelidade não muda a fidelidade d’Ele.
Amar a Deus não pode depender do consolo que Ele oferece.
Se dependesse, não seria amor.
É entrega. Às vezes no escuro. Sem garantias.
Mesmo assim, sigo elevando os olhos. O salmo lembra que Deus age.
Mesmo quando não vejo.
Mesmo quando tudo em mim é ausência. Ele está.
Deus é presença até no silêncio. Fala quando parece calado.
Não compreendo tudo. Talvez nem deva. Até o amor que sinto por Ele me foi dado por Ele.
Graças a Deus.