Isaías 20 é curto.
Seis versículos.
Mas o peso é imenso.
Deus manda o profeta andar nu e descalço por três anos.
Não como excentricidade.
Mas como sinal vivo.
O corpo do profeta vira profecia.
A mensagem é direta.
O Egito e a Etiópia, em quem Judá confiava, seriam levados cativos.
Nus. Humilhados.
Exatamente como Isaías caminhava.
O recado espiritual é cortante.
Quem confia em potências humanas colhe vergonha.
Refúgio em alianças frágeis é miragem.
A lição atravessa os séculos.
Deus fala por sinais inesperados.
Obediência exige coragem.
Mesmo quando expõe. Mesmo quando dói.
E a oração se resume a isto:
Que eu perceba os sinais.
Que eu não confunda apoio humano com salvação.
Que eu tenha coragem.
E que Deus me sustente quando me faltar coragem.