Durante anos, a conversa era sempre a mesma:
“Vai seguir pra gestão ou vai continuar na técnica?”
Como se carreira fosse binária.
Como se escolher uma rota apagasse a outra.
Esse modelo fazia sentido quando tecnologia era só suporte, algo que vinha depois da decisão.
Mas hoje, a decisão é tecnologia.
Cada arquitetura, cada entrega, cada linha de código carrega uma escolha de negócio.
Líder que não entende código, depende.
Dev que não entende contexto, obedece.
E ninguém quer ser só executor.
O jogo mudou. Quem não traduz, fica pra trás.
Há muitos anos, eu decidi aprender a falar a língua do negócio.
Na época, foi estranho.
Eu era o técnico nas reuniões do comercial e do financeiro, um estranho no ninho.
Nem sempre entendia o que diziam.
Mas, quanto mais entendia, mais via o tamanho da diferença que eu podia fazer.
Foi a decisão mais acertada da minha carreira.
Hoje, tecnologia não é parte do negócio.
Ela é o negócio.
E quem consegue explicar o impacto de uma decisão técnica para quem decide o rumo da empresa, ocupa outro lugar na mesa.
Eu sei disso porque vivi isso.
E é sobre esse caminho, os porquês, os o quês e os comos, que quero falar na próxima masterclass.
Sem promessas.
Sem fórmulas.
Apenas o que realmente muda quando técnica e liderança deixam de ser caminhos opostos e passam a ser o mesmo.
Talvez esse também seja o ponto de virada da sua carreira.
