Liderar nunca foi simples. Nem todo mundo nasce líder. Eu certamente não nasci pronto.
Já fui um “líder bipolar”, alternando entre controle excessivo e descuido disfarçado de autonomia. Não me tornei perfeito, mas hoje lidero melhor. Pelo menos é o que me dizem.
Meu ponto de virada aconteceu quando descobri a Liderança Situacional, criada há mais de 50 anos por Hersey e Blanchard. Um conceito simples e poderoso que diz claramente: não há um estilo único e universal para liderar pessoas.
Parece evidente, mas quantos líderes você conhece que adaptam realmente o comportamento ao perfil e ao momento de cada liderado? De maneira progressiva, sem saltos bruscos?
Vejo muitos insistindo em repetir a mesma abordagem com todos, sem reconhecer as diferenças, esperando resultados que raramente chegam. Alguns exageram no controle com quem já sabe o que fazer. Outros confundem delegar com largar, deixando inexperientes perdidos pelo caminho.
Mas liderar não é sobre você. É sobre quem está sendo liderado. Liderança precisa ser situacional.
Pessoas diferentes precisam de coisas diferentes. Algumas demandam direção clara. Outras precisam de liberdade. Algumas buscam desafios definidos, outras pedem confiança e escuta. Frequentemente, é a combinação exata disso tudo.
Adaptar-se não é insegurança. É sofisticação. É entender que justiça, em liderança, não é tratar todos igualmente, mas conforme precisam naquele momento.
Se você lidera ou pretende liderar, e sente dificuldade diante dessa diversidade de situações, talvez seja hora de voltar ao básico.
Na próxima masterclass do meu clube de estudos sobre soft skills, vamos conversar diretamente sobre Liderança Situacional. Um encontro prático, claro e sem clichês.
Porque ninguém nasce realmente pronto para liderar. Alguns têm mais facilidade, é verdade. Mas um pouco de técnica sempre faz diferença. E sempre é possível aprender a fazer do jeito certo.