Lula, em discurso, decretou: se o juro é 5% e a inflação também, então o juro… desapareceu. Zero. Nada. Eureka.
Macroeconomia resolvida com subtração de feira. Nobel com louvor em aritmética básica. Enquanto isso, o investidor sai. O câmbio se contorce. A poupança vira esmola corrigida pra trás.
Pra que âncora fiscal, se discurso de palanque basta? Pra que taxa real, se retórica ainda rende voto?
Como discutimos no clube de estudos: em sistemas com atraso entre causa e efeito, a resposta não é imediata. Ela acumula. E quando vem, vem violenta. Juros moldam o futuro, não massageiam o presente.
O poder de compra some. A narrativa cola. E a conta, como sempre, cai no colo de quem ouve.
Ignorância técnica? Ou má-fé estratégica?