Manipulação psicológica em que alguém faz outra pessoa duvidar da própria memória, percepção ou sanidade.
Vem do filme Gaslight (1944), em que o marido manipulava a esposa diminuindo a luz das lâmpadas e negando que isso acontecia, levando-a a achar que estava ficando louca.
É o poder sobre o “como o mundo aparece” para o outro, um domínio sobre o sentido, não apenas sobre o corpo.
Forma extrema de violência simbólica. Destrói a autonomia cognitiva e emocional da vítima. Quem sofre gaslighting deixa de ser sujeito do próprio pensamento — passa a habitar a realidade do outro. É, em essência, o assassinato silencioso da confiança em si mesmo.