Medida oficial, parte do pacote pra “fechar as contas de 2025”.
Segundo o Ministério da Fazenda, a ideia é reforçar a arrecadação e cumprir a meta fiscal de déficit zero — com uma margem de até R$ 31 bilhões.
E como sempre, a saída é rápida e unilateral.
Aumenta o IOF.
Dizem que atinge só quem viaja, quem compra do exterior, quem investe alto.
Só que não.
No fim, o custo volta no crédito, no serviço, no produto.
E adivinha quem paga? A gente — direta ou indiretamente.
A lógica é simples:
gastou demais, cobra mais.
No meu trabalho, ajudo empresas a fazer mais com menos.
Uso tecnologia como habilitadora.
Busco eficiência.
Eficiência, aliás, que nunca parece ser a meta do governo.
Imagina se eu fizesse o mesmo com meus clientes.
Planejei mal? Estiquei o orçamento?
Sem crise. Só aumentar o valor do contrato.
Meus clientes trocariam de fornecedor.
Eu também trocaria de governo — se pudesse.
E todo mundo pensando que o irresponsável era o Trump, por taxar produto estrangeiro.
E pensar que a promessa da campanha era comer picanha.