Era pra ser? Nunca.
Entre o sagrado e o profano.
Entre o divino e o pecado.
Entre a liberdade e a culpa.
Nunca quem liberta.
Viva ao dono da cela.
Viva a vida das confissões.
Viva a vida dos martírios.
Viva a vida dos sonhos enterrados.
Viva ao potencial ignorado.
Viva a celebração do tosco.
Viva a beleza canalha.
Viva as mentiras sinceras.
Viva ao meu amor mais lindo,
que já era sem nunca ter sido.
Era pra ser? Não. Nunca foi.
Pareceu que era,
mas só pareceu.
Se não há sentido,
por que mesmo um ponteiro dos minutos?
Pensei que estava na história,
mas era só um erro de roteiro.