Estamos na “era do influenciador”, mas definitivamente vivemos uma escassez de boas influências.
Boa parte dos influenciadores modernos dá muita atenção à luz, aos efeitos e quase nenhuma ao conteúdo. O pior de tudo? Quase sempre não há resultado algum. É chato, pedante e beira o ridículo.
Aliás, é importante não confundir resultados com ostentação. Falo de demonstrações reais de que fazem aquilo que ensinam, e não de exibição de carros, casas ou comidas.
Gente com certezas demais me cansa. Sempre gostei mais de pessoas com boas dúvidas.
Mas, afinal, o que faz de alguém um bom influenciador? O que seria uma boa influência?
Para começar, um bom influenciador precisa ser interessante. Deve tratar de algo que seja realmente relevante. De preferência, um interesse genuíno. Não para si, mas para o outro.
Um bom influenciador também precisa ser interessado. É difícil confiar em alguém que não demonstra interesse algum por nós. O interessado quer ouvir boas histórias, não apenas contar as suas. Ele deseja aprender enquanto ensina, para que, ensinando, aprenda duas vezes.
Um bom influenciador jamais pode ser interesseiro. Daqueles que jogam “cascas de banana” e armadilhas retóricas. Que falam somente em conversão, esquecendo atenção, retribuição, construção e transformação.
Interessante. Interessado. Jamais interesseiro.