Não são reflexivas. São operacionais. Se uma decisão passa por elas, entra. Se não passa, custa caro demais.
1. Isso aumenta minha autonomia ou cria nova dependência?
Mais liberdade de escolha ou mais compromissos que me prendem?
Se reduz meu “não”, é armadilha bem embalada.
2. Isso protege ou invade meu espaço de pensamento?
Essa decisão respeita silêncio, profundidade e tempo longo?
Se consome clareza para gerar movimento, o preço é alto.
3. Isso é sustentável para meu corpo e minha energia?
Eu consigo repetir isso por anos sem adoecer ou endurecer?
Se exige heroísmo, já está errado no desenho.
4. Isso deixa rastro intelectual real ou só gera presença momentânea?
Contribui para livros, ideias, Digital Garden, visão consolidada?
Se termina no aplauso, evapora.
5. Isso aproxima ou afasta das pessoas que importam?
Fortalece vínculos reais ou apenas ocupa agenda?
Se o sucesso exige ausência, ele cobra depois.
Regra final (a mais importante):
Se a resposta for “sim” para apenas uma ou duas perguntas, devo desconfiar.
Boas decisões passam por quase todas.
Humor seco, para fechar com honestidade brutal:
agenda cheia é fácil. Coerência dá trabalho.