Caro ou barato? Quando não entendemos algo, recorremos ao que já conhecemos.
Um carro que custa o preço de um apartamento parece absurdo não por ele, mas pela ideia de “apartamento aceitável” que você carrega.
Uma bolsa de marca só parece cara quando tudo que você vê é um “saco de couro”. Quem enxerga só o objeto nunca entende o preço.
Um vinho parece caro quando você está acostumado àquele que, para você, é “bem bom” e custa um quarto do preço. Seu hábito importa. Ignorá-lo é se diminuir sem perceber.
E quando faltam referências, você vira sua própria medida. “Esse relógio custa mais do que ganho em um ano. Não faria sentido comprar.”
Quase nunca a coisa é cara. O problema, na maioria das vezes, é que você pode estar se vendendo barato demais.