Jeremias 13 traz a parábola do cinto.
Deus manda o profeta comprar um cinto de linho, colocá-lo junto à cintura e depois escondê-lo numa fenda perto do Eufrates. Quando o retira, o cinto está podre e inútil.
É uma metáfora para Judá. O povo fora chamado para estar junto de Deus, como o cinto à cintura. Mas se afastou em vaidade e idolatria. Agora, apodrecerá na Babilônia. O profeta anuncia o exílio.
Jeremias dramatiza o amor frustrado de Deus — uma aliança rasgada, uma intimidade transformada em ruína. O cinto arruinado simboliza a alma que perde sua forma quando se afasta da luz.
A advertência é grave: a proximidade com Deus não é garantia, é responsabilidade. O orgulho espiritual corrói o que deveria ser puro.
Judá é um espelho. Ainda hoje, quando a fé se torna aparência, o coração apodrece. O orgulho que precede a queda continua sendo o mesmo.