Toda vez que falo sobre escrever código com IA, alguém comenta: “e a manutenção?”. Pois bem, vamos falar sobre como fazer a manutenção não ser uma dor de cabeça.
Primeiro, acostume-se a criar bons arquivos de regras. Cada ambiente com IA tem convenções próprias, mas, em geral, são arquivos markdown com listas simples de DOs e DON’Ts. Coloque um em cada pasta ou ao menos um para o projeto inteiro. Só isso já elimina metade das dores futuras.
Garanta que os servidores MCP tenham acesso a tudo o que importa: banco de dados, Figma, bibliotecas e a documentação mais recente. Isso evita ruído e retrabalho. Referencie os MCPs mais relevantes nos arquivos de regras, para indicar que devem ser usados.
Documente o essencial. Um arquivo para o propósito do sistema. Outro para decisões de design, como arquitetura, tecnologias e bibliotecas. Mais um para detalhes da interface. E outro para o que estiver sendo desenvolvido no momento. Clareza é poder. Referencie esses arquivos nos arquivos de regras, para indicar que devem ser usados como contexto.
Não pense em prompts, pense em tarefas. Liste o que precisa ser feito, em ordem lógica e com detalhes. Algo que um Taskmaster ajudaria a organizar.
Essas práticas facilitam o trabalho da IA, mas também são valiosas para quem trabalha em equipe.
Código nunca foi toda a informação de que você precisa. Documentação sempre foi e sempre será essencial. Nenhum programador entende um projeto do nada. A IA, muito menos.
Qual o momento certo de começar a pensar nessas ações? No início do projeto.
Faça boa documentação. Aprenda a fazer isso direito. E, se ainda assim não funcionar, vem falar comigo.