Modelos são ferramentas poderosas.
Sem eles, você estaria cego.
Os modelos que você escolhe moldam o mundo que você enxerga.
Determinando o que é sucesso.
Determinando o que é fracasso.
Modelos são lentes.
Mostram o que você não veria sozinho.
Mas também distorcem.
Escondem.
Limitam.
Na ciência, foram modelos que levaram o homem à Lua.
5… 4… 3… 2… 1… contato!
Não sensores.
Modelos.
Na vida social, são eles que sustentam estruturas invisíveis.
Bourdieu mostrou:
Dominantes.
Dominados.
Proponentes.
Bons modelos iluminam o caminho.
Modelos ruins cegam.
São atalhos ilusórios.
Mapas mal desenhados.
Prometem chegada.
Entregam beco sem saída.
Modelos organizam ideias.
Simplificam o complexo.
Reduzem esforço.
Mas sempre ao custo de deixar algo de fora.
Modelos são ativos de pensamento.
Não são o território.
São apenas mapas.
Mas sem eles, você não atravessa lugar nenhum.
E a provocação final:
Não se trata de saber se você usa modelos.
A questão é:
Quais modelos estão usando você?