Chego a Isaías 4. Curto. Simbólico. Denso.
O capítulo começa com a escassez: sete mulheres para um homem.
Antes orgulhosas, agora envergonhadas. É ruína. É juízo.
Mas não é o fim. É o início de um recomeço.
Na obra de Deus, todo recomeço é planejado.
Logo no segundo versículo aparece o Renovo: vida nova.
Onde só havia cinzas, a terra seca volta a dar fruto.
O Renovo é o Messias que, para nós, já veio.
Cristo é o Renovo de Deus para nossas vidas.
Na profecia de Isaías, os que restarem serão chamados santos.
Não porque são bons, mas porque foram purificados.
O “fogo e juízo” de Deus não destroem: refinam.
Deus não aniquila, Ele purifica. E depois cuida.
Isaías vê Deus estendendo Sua glória sobre o povo.
Como no Êxodo, no deserto. Como sempre foi.
Não é muro. Não é exército. É Ele.
A Sua presença é abrigo e proteção.
Isaías 4 nos ensina:
Deus julga, mas para salvar.
Ele queima, mas para iluminar depois.
O juízo é fogo, mas também é graça.
E quem suporta o fogo, verá a glória.