Chego ao capítulo 1 de Isaías.
Deus não elogia. Acusa.
O povo segue os ritos. As festas continuam. Os sacrifícios também.
Mas o coração não está lá. E Deus rejeita tudo.
“Estou farto.”
O problema não é o culto. É a contradição.
Mãos que se erguem, mas não ajudam.
Orações que ignoram o órfão. Louvor com mãos sujas de sangue.
Deus não quer performance.
Quer justiça. Quer verdade.
Sem isso, a religião é teatro.
Mas mesmo assim, Deus chama.
“Vinde, e arrazoemos.”
Mesmo com culpa vermelha como sangue, Ele promete brancura.
Não automaticamente.
Há condição: arrependimento. Mudança. Obediência.
Isaías 1 é faca afiada.
Corta o falso.
Desmascara o culto vazio.
Exige vida coerente.
Deus não precisa de mais sacrifícios.
Precisa de gente que pratique o bem.
Quem não muda, será quebrado.
Mas quem ouve, será lavado.
Ainda há tempo.