Começo meu dia com o Salmo 115. Uma advertência contra a idolatria. E um chamado ao louvor.
“Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória.”
Idolatria não é só imagem esculpida.
É tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus no coração.
Dinheiro, prestígio, reputação, religiosidade.
Ídolos não são sempre visíveis.
Muitas vezes, são elogiados.
Quando algo recebe a confiança que pertence a Deus, se torna prisão.
E o que era dom, vira cativeiro.
O que tem governado os teus dias?
A quem, ou a quê, você tem rendido culto?
Dinheiro? Corpo? Trabalho? Quando o centro desloca, a liberdade se perde.
E o que você servia, começa a exigir.
A idolatria se disfarça. Parecerá boa. Justificável.
Mas o fim é sempre o mesmo: frustração, vazio, desilusão.
Há um espaço em nós que só Deus preenche.
Tentar ocupar esse espaço com outra coisa não resolve.
Só agrava.
Todos adoram algo.
Se não for a Deus, será o ego, o poder, o desejo ou o ressentimento.
O risco não é adorar.
É adorar o que corrompe.
E chamar isso de sentido.