Na prática do desenvolvimento de sistemas, enfrentamos a questão linguística. Se explorarmos Domain Driven Design (DDD), vemos que a linguagem, principalmente a semântica, é fundamental. Quando especialistas falam português, como lidar com código em inglês?
Compreendendo Sintaxe e Semântica
Dois conceitos são chave: sintaxe e semântica. Sintaxe é a estrutura; semântica, o significado. Em DDD, a linguagem ubíqua foca na semântica para uma comunicação clara sobre o domínio.
Significado Consistente no Código e Domínio
O código deve espelhar o domínio. Se especialistas dizem “Pedido”, a classe no código deve ser ‘Pedido’, não ‘Order’. Isso mantém o significado consistente e facilita a comunicação.
DDD e Linguagens: Práticas Diversas
Equipes lidam de formas diversas com o idioma do código. Alguns mantêm um padrão em inglês, outros usam a língua do domínio. Estudos de caso mostram que não há uma única resposta correta, é uma escolha baseada em contexto e preferência da equipe.
Exemplo de Aplicação Prática de DDD
public class Pedido
{
public int PedidoId { get; set; }
public DateTime DataPedido { get; set; }
public List<ItemPedido> Itens { get; set; }
// Métodos de negócio aqui
}
// Fonte: ChatGPT
Neste exemplo, a classe ‘Pedido’ usa o mesmo termo que os especialistas de domínio. Assim, a semântica do código e do negócio são alinhadas, a despeito da sintaxe escolhida ser em português.
Conclusão
Deve-se focar na clareza do domínio. Seja qual for o idioma, o importante é a comunicação. Para aprofundar, convido a todos para meus grupos de estudos e mentorias, onde discutimos esses conceitos.
Olhando além, ferramentas de colaboração e métodos que facilitam a integração de equipes globais são temas relevantes.
TL;DR
- DDD valoriza a linguagem ubíqua, onde o significado é mais importante que a sintaxe.
- A linguagem do código deve refletir o domínio, para manter significado consistente.
- A escolha do idioma do código deve visar clareza na comunicação da equipe, sem criar barreiras.