No mínimo, foi uma conversa estranha: um não sabia se expressar direito e o outro parecia fazer questão de não entender.
Por que o presidente da Ucrânia abriu mão de um intérprete se o inglês dele não é lá essas coisas?
As raízes de Zelensky fazem com que ele prefira frases curtas e diretas, mas seu vocabulário limitado acabou dando margem a interpretações “ofendidas” pelos americanos.
Eu entendo que ele deixe de lado o terno e a gravata em casa—afinal, seu país está em guerra. Mas precisava dispensar também na Sala Oval?
Vamos combinar: a diplomacia americana foi tudo, menos diplomática.
Essa mania constante dos americanos de reafirmar sua supremacia e autossuficiência me incomoda. Talvez porque, olhando pro nosso Brasil varonil, eu não veja nada disso.
Aqui, enquanto falta ovo na mesa do povo, fala-se em supremacia nacional. Piada pronta.
Voltando ao Zelensky, não sou ingênuo a ponto de achar que ele é mocinho, nem radical pra chamá-lo de ditador.
Mas uma coisa é certa: a estratégia de comunicação dele foi ruim, faltou preparo e sobrou soberba.
Lição pra mim e pra você? Nunca subestime a importância nem menospreze a formalidade das cerimônias em reuniões importantes.
Sob pressão, a gente vira exatamente aquilo que treinou pra ser.
“Sob pressão, a gente vira exatamente aquilo que treinou pra ser”.