Precisamos falar sobre a tal “mudança”.
Jack Welch, o lendário superexecutivo que virou símbolo de transformação na GE, cravou no relatório anual da companhia no ano 2000:
Há muito tempo acreditamos que, quando a taxa de mudança dentro de uma instituição se torna mais lenta do que a taxa de mudança externa, o fim está próximo. A única questão é quando.
Bingo. O desafio não é a mudança em si — é conseguir sobreviver a ela. E ele não parou por aí:
Aprender a amar a mudança é um ato incomum em qualquer instituição centenária, mas hoje temos uma empresa que faz exatamente isso: vê a mudança sempre como uma fonte de entusiasmo, sempre como uma oportunidade, e não como uma ameaça ou crise.
Essa é a chave. Parar de ver a mudança como inimiga e começar a tratá-la como uma aliada. E sim, tem mais:
Não somos melhores profetas do que ninguém e temos dificuldade em prever o curso exato da mudança. Mas não precisamos prevê-la. O que precisamos fazer é simplesmente ‘mergulhar de cabeça’!
Essa visão de Welch ressoa muito com o que tenho vivido na prática. Como consultor, tenho ajudado as empresas a entender a importância de abraçar as mudanças, de ver que é estratégico ser experimental.
Nós nos esforçamos todos os dias para que todos na organização sempre vejam a mudança como um fenômeno emocionante e energizante, apreciado por todos, porque é o oxigênio do nosso crescimento.
O-xi-gê-nio. E pensar que esse relatório foi escrito há mais de duas décadas.
O desafio é reduzir o custo e o risco das mudanças.
O caminho para isso é tornar mais fácil e mais barato o que fazemos todos os dias.
Agora me diz:
Você já está mergulhando ou ainda está esperando a onda passar?
Que pequeno experimento você pode começar hoje — com baixo custo, baixo risco — para se tornar alguém (ou uma empresa) que muda com leveza?